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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Você sabe harmonizar a pizza com o vinho?


Hum... Fim de semana chegando, já começo a pensar no vinho que vou tomar e no prato que vai acompanhá-lo. Sim, minha gente, eu penso primeiro no vinho!!!! (Socorro, chame o A.A!) Adoro vinho com uma boa macarronada, e com pizza também vai muito bem.
Aliás, além de vinho sou viciada em massas de todos os tipos: pães, lasanha, nhoque, panquecas... Mas não é qualquer vinho que casa bem com determinados tipos de molhos ou sabores de pizza. Encontrei algumas dicas valiosas que reproduzo na íntegra logo mais (claro que eu não colocaria minha opinião pessoal aqui, porque de vinho só entendo de saborear). E de brinde a reportagem traz algumas versões para a origem da pizza.



Vinho e Pizza

Conteúdo do site www.revistaadega.uol.com.br

Um dos pratos mais simples e apreciados do mundo pode ser acompanhado por diferentes estilos de vinhos

Por Sílvia Mascella Rosa

Acredite se quiser, somente na cidade de São Paulo são devoradas por dia quase um milhão de unidades de pizza. A única cidade com maior consumo no mundo é Nova York. São Paulo também conta com 6 mil pizzarias e as fatias dos paulistanos representam 53% de todas as consumidas no país. E como a herança italiana não deixa mentir, pizza combina com vinho.

MUITAS VERSÕES PARA UMA HISTÓRIA

Deuses romanos como Ceres e Vulcano, o explorador Marco Polo, navegadores espanhóis e portugueses, rainhas e imperadores têm uma fatia na história da pizza. Mas a versão mais plausível para o surgimento desta iguaria remonta ao tempo em que Jesus Cristo ainda habitava a terra. Os hebreus preparavam uma massa de farinha e água assada sobre uma pedra chata ao calor do sol. Os romanos descobriram esse alimento e levaram-no para a Itália, onde recebeu o nome de "picea". Era servida em todas as refeições, temperada com azeite, sal e especiarias e sempre acompanhada de um cálice de vinho.
No fim da Idade Média, a "picea" dos italianos passou a ser mais do que apenas uma massa temperada.A picea permaneceu simples assim até que, no final da Idade Média, passou a ser acrescida de outros ingredientes, como os tomates trazidos do Novo Mundo pelos navegadores. A pizza, tal qual a conhecemos hoje, é o que os italianos chamam de "pizza napoletana", um disco de massa com molho de tomates, cobertura de queijo e ervas, assada em forno a lenha. Para esse alimento tão tradicional e descomplicado, o acompanhamento ideal é uma simples taça de vinho tinto seco de boa acidez e taninos leves.
Vinhos tintos secos, de boa acidez e taninos leves geralmente são os melhores companheiros das pizzas

HARMONIZANDO A TRADIÇÃO

A pizza de mozzarella (ou a variante com tomate e manjericão - margherita) embora seja a mais popular e vendida em todo o país, divide espaço com a de calabresa, a portuguesa, a de 4 queijos e a de aliche (cujo nome varia de região para região) entre as mais apreciadas, assim a harmonização também varia.

Para harmonizar com uma pizza de 4 queijos, experimente um Chardonnay
Carina Cooper, sommeliére da Vinícola Salton, dá duas dicas importantes: "Para a pizza de 4 queijos sugiro um Chardonnay com acidez boa, para poder enfrentar a gordura dos queijos e, para a pizza portuguesa, que leva muitos ingredientes - até mesmo ovos que são de difícil harmonização -, eu sugiro um Jerez Fino, bem seco, um dos poucos vinhos do mundo capazes de fazer frente aos ovos", ensina Carina.

Se a tradição imperar, não hesite em escolher um bom vinho italiano da uva Sangiovese (a mesma que entra na composição do famoso Chianti), seus taninos leves e boa acidez, com delicado toque frutado, combinarão com perfeição com a margherita, a mozzarella e até mesmo com a Calabresa se não for apimentada. Outra boa opção são os vinhos Cabernet Sauvignon do Novo Mundo, com um pouco mais de taninos, que combinarão bem com os sabores mais intensos da Calabresa com mozzarella, por exemplo.

Por fim, a pizza com aliche pede um pouco de ousadia. Vale tentar um vinho branco português, de uvas como a Alvarinho ou a Maria Gomes e até mesmo um rosé mais picante, como um espumante nacional. Buon Appetito!

Original aqui:http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/59/artigo187436-1.asp

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